
Hoje resolvi contar uma história verídica. Segunda passada estava com a cabeça um tanto que transtornada devido o excesso de informações recebidas no final de semana. Foi quando amigos me ligaram dizendo que iam para uma balada country muito conhecida em São Paulo chamada Coração Sertanejo. Nem pensei muito, não me importei se trabalharia no dia seguinte e resolvi ir.
Ao chegar ao recinto completamente lotado, como bom CSEP e com uma vontade louca de achar um lugar para amarrar meu burro (essa frase é da minha mãe,rs) acionei meu radar à procura de mulheres que se enquadram no padrão de qualidade Pegoraro®, mas infelizmente aquela não parecia uma boa noite. Mesmo tendo um grande público feminino, em alguns setores do local parecia mais que o “Coração” estava com o colesterol alto devido o número de pessoas do fã-clube do Mcdonalds. Não era aquela gordurinha gostosa de morder que algumas meninas possuem, estou falando de obesidade mórbida.
Conseguimos uma mesa e resolvi então beber um pouco, e receber cantadas que não me chamaram muita a atenção. Foi quando ali na minha frente vi um lindo corpo, parecia até uma miragem e não era a ação do embelezador etílico, pois havia tomado apenas 3 latas de cerveja. Mas do meu ângulo de visão não conseguia ver o rosto. Meus olhos brilharam. Todos da mesa também visualizaram e ficamos esperando que a dona daquele corpo se virasse para vermos se vindo fosse tão interessante quanto indo. Então ela virou-se. E meus amigos de uma forma unânime olharam para ela e olharam para mim e falaram “é o seu número”, pelo simples detalhe dela aparentar ter entre 30 e 35 anos. Se você amigo leitor(a) não me conhece, terei que explicar que em vários grupos de amigos sou estereotipado como um grande apreciador de mulheres mais experientes, que resulta em apelidos carinhosos como naftalina, lobo-mau (comeu a vovozinha), Loverboy da 3ª idade e outros mais chulos que não colocarei nesse blog.
Só faltava coragem para chegar, ainda não estou 100% readaptado à vida de solteiro, então fiz aquilo que qualquer um faria nessa hora, chamei o garçom e pedi mais cervejas para a mesa.
Enquanto eu esquematizava em minha mente a forma de ataque, via alguns outros exércitos que também notaram a presença daquele pedaço de mau caminho sendo alvejados pelo “não” daquela boca maravilhosa, ou como dizemos nas baladas sertanejas “levaram bota”. Isso me deixava feliz, porém mais apreensivo. Foi então que virei minha 10ª latinha de cerveja e resolvi ir à luta.
Chegando ao lado do campo a conquistar, e com a torcida dos amigos, falei um oi e lancei uma dessas cantadas baratas para ver a reação. Porém o retorno que tive me pegou até que desprevenido, a frase “eu pensava que você nunca viesse conversar comigo” me deixou com certa gagueira, mas logo fui salvo pela dupla que tocava naquela noite, que lançaram uma releitura de uma música romântica de Bruno e Marrone. A tirei pra dançar e depois disso meu amigo(a) leitor (a) não tem mais o que fazer.
Após longos beijos e apertos sentamos em uma mesa e fomos conversar. No meio da conversa tive a cara de pau de perguntar a idade de minha nova amiga, e ela respondeu “adivinha quanto?”, chutei uns 32. E ela me lançou essa “errou feio”. Na hora gelei.
“Então quantos anos você tem?” respondi em seguida, e ela levantando 4 dedos da mão me falou “40”. Meio assustado ainda perguntei “você é casada?” e ela disse “separada, mas tenho filhos”, outro susto, “mas quantos filhos?” retruquei, e ela na tranqüilidade levantou novamente os 4 dedos da mão. Não precisou falar nada. Aí lancei “nossa você não perdeu tempo hein!!” e ela “é que eu engravidei muito nova, com 14 anos”. Naquela hora meu tico e teco debilitados pelo sono e pelas cervejas começaram a calcular que nem loucos. Pense Pegoraro, quanto é 40-14?, depois de alguns minutos pensando falei em um tom assombrado “Meu Deus! Seu filho tem a minha idade”.
Caros amigos o que tiramos de exemplo nessa história: Não deixem suas avós e tias perto de mim, pois não me responsabilizo. Só não falo em mães, pois adaptei um antigo ditado popular para a minha pessoa: “Mãe de amigo meu para mim é homem”.
6 comentários:
Eita, Edson!
Que bom que vc contou essa história. Vou me lembrar que nunca, nunca, nuncaaa, vou te apresentar minha mãe Selma; loirinha enxuta no alto dos seus 44 anos, mais magra que eu (se bem que isso não é lá muito difícil...), e carinhosamente chamada de Selminha Sorriso, devido o seu sorriso deveras cativante.
Mas pensa bem, por um lado isso até que é bom. Eu por exemplo, no verão de 200*(não posso citar datas, a infernet é comprometedora) tive um affair com pós-adolescente de 18 anos que sempre me convidava para tomar sorrvetes, o que me deixava recorrentemente com dor de garganta. Sem contar aquela clássica história de outro membro da CSEP, que estava ficando com uma menina que gostava de Rebeldes.
hahahaha
Vc escreve bem, hein?
Maldição!
rs
Bjos
Mãe de amigo(a) meu (minha) é homem. (rs)
É verdade! Tem os tão chamados papa-anjos. Aqueles que oferecem guloseimas para conquistar suas vítimas. Não citaremos nomes(kkkk)
Obrigado Cynthia!!
Apenas um comentário: você me assusta...
Esse blog vicia! Como diria a Cyn, damn it!!!
Ops ....estão usando a minha identidade!!!!!Edson ...vc é um ser inofensivo .... hummmm pensando bem ...será mesmo ?!?!?!?rsss
Esse menino vai lonnnnnnnge nessa vida.
Esse post me fez lembrar um comercial de refrigerante que dizia: Imagem é nada, sede é tudo! Tá no inferno abraça o capeta honey.
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