Ele disca. Do outro lado a voz atende.
_ Alo! Quem fala? - Ele pergunta.
_ Com quem gostaria de falar?
Por que sempre perguntam isso, vc pensa...
_ Oi eu gostaria de falar com a Renatinha, ela está?!
_ Não tem ninguém com esse nome aqui. - diz a voz feminina ja se preparando pra desligar.
_ Não espere! Qual o número ai?
_ Qual número vc discou?!
Por que sempre perguntam isso, vc pensa...
_ Disquei o número que tenho anotado aqui, é tal.
_ Desculpe, vc deve ter anotado errado. Tchau.
_ Espera! Olha...eu sei que vc não me conhece, mas...
_ Sim?
_ Gostei da sua voz, e estava aqui pensando...Se eu desligar este telefone agora, eu nunca mais saberei nada de vc. Quem vc é, o que faz, quem é a dona dessa voz...
_ Ahn?!!!
_ Pode soar estranho sei, mas é que a partir do momento que te liguei, criamos um contato, e é engraçado, mas ele vai ser perdido para sempre a partir do momento que eu desligar o telefone.
_ Mas nós nem nos conhecemos! Como pode sentir falta de algo que nunca teve? Nunca viu?!
_ Justamente! É este o problema. Nunca. Se eu colocar este telefone no gancho NUNCA nos conheceremos e nunca, é uma palavra muito forte. Só de pensar que vou desligar e nunca mais teremos este contato de novo. Que nunca terei a chance de te ver, que nunca mais vou discar esse número..
_ Bem .. pensando assim...
A partir daqui a história pode ter dois desfechos:
Eles se conhecem mais, e descobrem que não eram assim tão distantes, afinal a vizinha da amiga dela, é prima do cunhado do seu melhor amigo. Além disso descobrem afinidades, namoram, se casam e vivem felizes para sempre.
Mas como a vida real – para deleite dos leitores – não é tão bonitinha, provavelmente aconteceu o seguinte:
Ela pega o telefone dele e depois de um tempo resolve mesmo ligar.
_ Alô? Marcelo?
_ Desculpe, deve ter se enganado de número – diz a voz se preparando pra desligar.
_ Não! Espere! Olha...eu sei que vc não me conhece, mas...
8 comentários:
Lendo a história, pensei em outro desfecho mais 'vida real' que a sua, e não se espante se for meio pessimista, mas as pessoas são assim mesmo, não queira enfeita-las.. rs
"Bem.. pensando assim... você deveria prestar mais atenção quando anotar e/ou discar um número de telefone. Passar bem.. clic"
rs, rs, rs...
"...E o que poderia ter sido uma história de amor, ficou pairando para sempre naquelas prateleiras do supermercado..."
(mais ou menos isso, tô lembrando de cabeça, já que meu livro está com vc...rs)
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.OIGÁLP!
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(tô a fim de briga hoje! hahaha)
Besos
Essa estória é minha, antes que me esqueça. Verissimo copia até hoje meu estilo. Alias esta estoria, eu fiz de cabeça mais ou menso como eu me lembrava de quando a escrevi pela primeira vez na quarta série do primeiro grau.
4° sério do 1° grau. Sei.
Faltava, faltava...faltava alguma coisa. Rudi não sabia bem ao certo o que.
Ok..Admito que tenho uma certa influencia verissiana. Mas este texto É MEU!!!
rs
Eu acredito na "verissidade" quero dizer veridicidade
do texto do Hugo. kkkkk
sr rss hei..espera!!eu sei q vc nao me conhece...desculpe! mas sou apaixonada por vc..atenda vai..quem sabe vc descubra q somos lindos juntinhos e vc nao mais vai precisar procurar ninguem!!1kikikik alô?? tem um coraçao ai batendo? me deixa pegar a tua mao e ir em direçao ao meu...quem sabe se parar vc pode, ouvir...rsrs
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